quarta-feira, 14 de junho de 2017

A Viagem

Não escrever sobre aquilo que se passou pode ser uma afirmação pessoal, uma distinção em relação a outras vezes, uma transformação contínua, sem forma ou sequência lógica. Viajei sozinho e encontrei gente. Pessoas que adicionaram à experiência individual, tornaram-na colectiva, próxima do comunitário. Viajamos para nos encontrar. Essa faceta não foi diferente desta vez. A cidade que me acolheu durante os dias que passaram é a cidade que me é mais familiar após a minha cidade natal. A deslocação entre os bairros e os locais, a pé ou de transporte público, assim o demonstram. A vivência do momento foi igual, o que mudou foi a deslocação. A transferência do corpo e da alma de um sítio para outro. Essa foi mais fluída, natural, espontânea. Essa liberdade de movimentos ao longo dos dias que passavam, o andamento rápido, a caminhada contínua, a amostra em repetição. Nesse sentido esta foi a viagem.

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