quarta-feira, 13 de julho de 2016

Quatro Anos

É curioso ler este texto passados quatro anos. É curioso porque com o tempo comecei a escrever um pouco mais sobre futebol, mas ainda assim é raro fazê-lo. Outra coisa curiosa é pensar que o texto escrito há quatro anos é muitíssimo actual, é só mudar o jogo para a final. O texto é premonitório e encerra uma crença. A crença que já existia naquele campeonato europeu de há quatro anos. Agora que somos campeões europeus é mais fácil dizer que tivemos razão antes do tempo e que o nosso país é eufórico-depressivo, sempre a duvidar das nossas qualidades enquanto povo, enquanto nação. A equipa da crença ganhou o torneio, tornou-se forte quando era fraca, soube ser paciente e estratégica depois de sofrer e defender o ataque das outras equipas. O remate do golo final é consequência do cabeceamento do primeiro golo do jogo anterior e do contra-ataque do golo do primeiro jogo a eliminar. Mas atenção que a crença e a esperança não são fáceis de praticar, dão muito trabalho.

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