quinta-feira, 28 de março de 2013

Tríduo Pascal

Começou o Tríduo Pascal. Iniciado na Quinta-Feira Santa estende-se até à Vigília Pascal. No meio está a Sexta-Feira Santa e a Paixão. Este tempo condensa os momentos mais importantes da liturgia cristã. Culmina a Semana Santa, que iniciou com o Domingo de Ramos e termina no Domingo de Páscoa. É neste tempo que estamos e esta é a sua importância. A fé é celebrada e adoração é central nestes dias. Há uma grande densificação neste período e a simbologia é muito forte. Há comunhão e há solidão, há alegria e há tristeza, há morte e há vida. Tudo isto neste tempo de Tríduo Pascal.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Alegria e Festa

Haja alegria e haja festa, apesar do período que se inicia convidar à contemplação e à oração. Mesmo assim houve festa e partilha de alegria entre a família. As origens da necessidade de expressão, cantando e escrevendo, ao som das guitarras que tocam e rodopiam melodias. Ainda não chegou esse dia onde essa canção poderá fazer parte do meu reportório. Para já assisto ao meu avô a cantar como o grande Alfredo Marceneiro e às minhas tias a elevarem-se como as fadistas de antigamente. Ajudo à festa repetindo os coros. E dando boleia e guarida à minha irmã que veio de avião da Holanda e regressou em menos de vinte e quatro horas.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Reconhecimento

Afinal há sempre uma altura em que o regresso é uma resposta às dúvidas que um dia foram colocadas. Por vezes é preciso sair e olhar de fora para regressar com uma nova perspectiva, como quem quer dizer uma nova esperança. Saber o valor que temos e reconhecer que quando esse valor é declarado devemos recompensar com a nossa atitude e acção esse reconhecimento. Reconhecimento humano, para lá do reconhecimento profissional ou de desempenho. Depois de avaliar e de concluir a importância desse regresso há então uma decisão e regressamos com toda a confiança.

domingo, 17 de março de 2013

Noite de Lançamento

A noite de apresentação do disco correu bem. A presença da família e dos amigos tornou a noite mais íntima. Os elogios recebidos no fim foram a prova que os ensaios valeram a pena, apesar de eu próprio pensar que podia ter sido ainda melhor. Vai ser ainda melhor, até porque nem pareceu uma estreia. Percebi desde logo que queria estar mesmo ali a fazer exactamente o que estava a fazer. Essa constatação foi a coisa mais importante da noite de lançamento do disco. O passo intermédio para coisas maiores e que estão mesmo aí ao virar da esquina. Tudo isto na companhia do meu amigo Bruno Morgado.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Cartaz


quinta-feira, 14 de março de 2013

Estreia

Amanhã será a minha estreia em cima de um palco a solo. Estarei acompanhado pelo Bruno Morgado que gentilmente aceitou o convite que lhe enderecei. Não será a minha estreia em cima de um palco. Recordo bem a primeira vez que cantei em palco, há uns anos atrás, numa noite na Fábrica do Braço de Prata, quando o Daniel, o João Coração, me convidou para cantar com ele uma canção, numa das primeiras noites da Amor Fúria. Quando ainda distribuíamos frases escritas no início dos concertos. Será a minha noite desta vez, e quem estiver irá assistir a isso mesmo. Será a primeira de muitas, assim o espero.

terça-feira, 12 de março de 2013

Último Dia Útil

Esta semana, mais precisamente no último dia útil desta semana, irei apresentar ao vivo as canções do disco que terminei no último mês do ano passado. É uma semana, sem qualquer dúvida, especial. Ser especial significa que é diferente das outras. Só é diferente das outras porque as outras semanas todas, pelo menos as duas ou três últimas dezenas, foram absolutamente normais. Consegui sistematizar e organizar os dias para que fosse possível fazer tudo o que pretendia. Durante demasiado tempo ocupei os meus dias com preocupações que não deviam ser as minhas e só a partir do momento em que comecei a preocupar-me com aquilo que me motiva e move é que cheguei a esta semana e ao seu último dia útil.

sábado, 9 de março de 2013

A Chuva

A chuva que foi caindo de forma permanente e constante ao longo da semana, consequência de um Inverno mais rigoroso, mais chuvoso do que frio, que alimenta e fertiliza o terreno. Nesta altura penso nas flores que já começam a surgir com o fim dos dias mais curtos e a chegada do calor primaveril. Vejo o jardim em que se irá transformar a ilha, local do casamento para o qual fomos convidados, já em Abril. Vejo a serra verdejante que irá servir de cenário ao próximo teledisco d'O Verão Azul. Daí que esta chuva tenha uma explicação entendível, vai fecundando a terra e a natureza que nos rodeia.

domingo, 3 de março de 2013

Estar de volta

Estar de volta não é só afirmar isso mesmo. Há uma presença que é preciso confirmar para que toda a expressão anterior faça todo o sentido. Os últimos meses marcam o regresso da minha presença. Às festas de aniversário de amigos, às apresentações de concertos e também à rodagem de discos para fazer outras pessoas dançar. Existe, no entanto, uma grande diferença. Agora há mais coisas a acontecer. Há discos que são apresentados ao vivo e por isso ensaia-se o espectáculo a solo. Há mais canções porque há ideias e muita vontade de fazer mais. Melodias e arranjos e a voz a navegar sobre estes.